A maioria dos insetos tem reprodução sexuada e por oviparidade, isto é, com postura de ovos diretamente no ambiente. Há casos, no entanto, onde podem ocorrer reproduções assexuadas, conhecidas como partenogênese. Esse tipo de reprodução ocorre quando o óvulo se desenvolve sem ter sido fecundado pelo gameta masculino, gerando, portanto, indivíduos haploides em sua carga genética, como no caso de zangões de abelhas, machos de formigas e algumas espécies de pulgões. De maneira menos comum, pode ocorrer a viviparidade, onde o desenvolvimento embrionário ocorre no interior do corpo da fêmea que libera a larva/ninfa diretamente.
Situações mais específicas podem ocorrer. Em alguns dípteros, formas imaturas podem ter óvulos desenvolvidos por partenogênese, caracterizando um reprodução do tipo pedogênese. Quando há presença de caracteres imaturos em fases adultas, denomina-se neotenia. A produção de dois ou mais embriões em um único ovo também pode ocorrer, ainda que raramente, sendo chamado de poliembrionia. Situações de hermafroditismo são ainda mais raras (GALLO, 2002).
Ainda de acordo com esses mesmos autores, quanto ao desenvolvimento, são três os tipos que podem ocorrer nos insetos:
a) Ametabolia: quando não há mudança na forma, ou seja, o inseto que eclode do ovo representa a miniatura de sua fase adulta, apesar dos órgãos sexuais ainda não estarem desenvolvidos. Ex: traça-dos-livros.
b)Hemimetabolia: também conhecida como metamorfose incompleta, apresenta fases imaturas denominadas de ninfas. Essas fases são menores e distintas de sua fase adulta, com asas e aparelho reprodutor não desenvolvidos. Ex: baratas, percevejos,cupins.
c)Holometabolia: chamada de metamorfose completa, apresenta formas imaturas totalmente diferentes das adultas, incluindo o hábito alimentar. Após a eclosão dos ovos, as lagartas/larvas se alimentam para crescerem até a fase de pupa, para só então se transformarem em adultos. Ex: pulgas, formigas, mosquitos.
