Ao chegar ao poder, o presidente Getúlio Vargas deparou-se com um problema de vultosa importância: a dependência externa. Quando falamos de dependência externa durante a primeira passagem de Vargas pelo comando do executivo nacional, estamos falando de uma conexão muito significativa das vendas das nossas commodities no mercado internacional, sobretudo o café, e de uma situação de quase paralisia do processo incipiente de industrialização quando das grandes guerras mundiais e da crise de 1929, em função da incapacidade de importação de maquinário. Diante de tal dificuldade, uma das alternativas propostas por Getúlio foi a utilização de taxas de câmbio múltiplas. Visando permitir a importação mais breve de máquinas e equipamentos importantes para industrialização do país, a taxa de câmbio para importação era mais baixa que a taxa de câmbio para contratos de exportação. Dessa forma, permitia-se trabalhar com uma política de defesa da demanda agregada interna ao mesmo tempo em que se permitia também a importação de bens necessários ao processo de industrialização nacional. Nesse processo, os empresários do setor agroexportador acusavam Vargas de favorecer a classe industrial. A classe produtora de commodities o acusavam de

A
cartel com os empresários industriais a fim de angariar recursos para uma possível reeleição em 1934.

B
prática de “confisco cambial”, que minava recursos produzidos pelo setor agroexportador para o setor industrial.

C
participação no lucro das empresas exportadoras, uma vez que a taxa de câmbio de referência para exportações era mais elevada.

D
compromisso com os Estados Unidos e demais países desenvolvidos, já que a política cambial permitia que o Brasil passasse a consumir muito mais maquinários desses países.

E
(Nenhuma das afirmativas anteriores está corretas