criminalidade infantil a criminalidade infantil aumenta o terror na vida das pessoas de bem. já não há mais sossego e a sociedade se vê cada vez mais ameaçada. esse é um problema que precisa de medidas sérias e urgentes para evitar que o mal se espalhe ainda mais entre nós. toda vez que deparamos com crimes praticados por menores, temos a vontade de fazermos justiça com as próprias mãos, já que não podemos esperar que ela venha de nossas autoridades. a legislação que temos nesse sentido abre brechas para que o menor infrator fique livre e solto nas ruas para a prática do crime. é triste vermos crianças de 9, 10 e 11 anos, que deveriam ser protegidas pelos adultos, demonstrando total competência para render pessoas, ameaçá-las e assaltá-las, sem remorso nem temor. essas crianças são hábeis no manejo de armas, são frias e calculistas, com total preparo na escola da criminalidade. chega a ser humilhante, quando vemos as justificativas dos menores infratores em relação aos crimes que praticam. a culpa é da vítima que, muitas vezes morre, sem ao menos esboçar uma reação. pior ainda é a constatação de que os menores são usados pelos adultos, na prática de crimes, pois se eles forem apreendidos e condenados, o tempo máximo de detenção será de apenas três anos. assim, um menino de 9 anos, se pegar a pena máxima, o que raramente acontece, com 12 anos, estará solto para outros crimes, e se for preso novamente, com 15 estará em liberdade, e se novamente for condenado à pena máxima, com 18 anos estará livre e com sua ficha criminal imaculada. desse modo, ele chega à maioridade diplomado para a prática do crime e da violência. diante dessa situação, recomendamos prudência, pois, com o aprendizado no mundo do crime, as crianças infratoras cometem crimes sem piedade, assaltam, sequestram, torturam e matam, sem qualquer remorso, com frieza e naturalidade. embora nos venha o ímpeto de vingança e revide, devemo-nos conter, pois o criminoso fica solto, mas se uma pessoa de bem cometer qualquer crime terá dificuldades para se livrar da prisão. o crime compensa para os maus, pois eles gozam de total impunidade. como se trata de crimes praticados por menores, as medidas devem ser no sentido de darmos a eles a oportunidade de uma reeducação em centros educacionais bem estruturados, seguros e com profissionais qualificados para tratar desses desvios de conduta e dos assuntos relacionados à criminalidade. ficar apenas no discurso reducionista, defendendo se deve prender ou não o menor não vai alcançar o objetivo maior, que é reduzir os índices de violência. nesse sentido, devemos trabalhar por uma educação em tempo integral para os menores infratores, com atividades culturais, desportivas, de lazer e de preparação para o trabalho, a fim de que eles desenvolvam o espírito da boa convivência, exercitando o respeito e a solidariedade. se nossas autoridades se empenharem e trabalharem para a concretização de centros educacionais, com instalações adequadas e com profissionais preparados para o ensino fundado nos valores indispensáveis à formação do bom caráter, certamente, construiremos uma sociedade melhor, justa, humana e menos violenta.